A disputa eleitoral desse ano em
Buíque, além da pandemia, foi marcada também pela saga do ex-prefeito Jonas, em
tentar registrar a sua candidatura, que foi negada por várias instâncias da justiça.
O ex-prefeito se enquadrou na Lei da Ficha Limpa em 2018, quando teve a sua
prestação de contas de 2015 rejeitada pelo Tribunal de Contas e também pela
Câmara Municipal. Na sua última derrota judicial, no TRE, um dos desembargadores
que jugou o recurso do ex-prefeito, considerou a sua “gestão absolutamente
desastrosa, onde deixou de declarar uma quantia de mais de seis milhões e
oitocentos mil reais”.
Outro fato que
também marcou a política buiquense esse ano, foi o carisma do estreante Túlio
Monteiro (MDB), que compôs a chapa vitoriosa como vice, caindo nas
graças do eleitorado rapidinho. O jovem empresário conquistou a confiança e a
admiração de muitos eleitores com o seu jeito humilde, simpatia e determinação.
O prefeito Arquimedes conquista o seu quinto
mandato com vitórias maiúsculas na sede e em quase todos os distritos e
povoados, perdendo apenas no povoado do Riachão para a ex-vice prefeita Miriam
Briano.
Esse ano, dos 38.134 eleitores aptos a votar no
município, 28.195 foram as urnas. Desses, 25.953 (92,05%) validaram o voto; 585
(2,07%) votaram em branco; 1.657 (5,88%) anularam o voto, numa abstenção de
9.939 (26,06%) eleitores.
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