terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Secretaria de Ação Social de Buíque trabalha para acabar de vez com as filas para tirar carteira de identidade

A Secretaria de Ação Social não está medindo esforços para acabar de vez com mais uma herança desagradável deixada pela gestão anterior: as longas filas para tirar a carteira de identidade. Desde o início do mês de janeiro, a secretaria adotou o agendamento do atendimento, que ficou dividido da seguinte forma: nas segundas e quartas-feiras, o atendimento é exclusivo para os moradores da zona rural. Já nas terças e quintas, os atendimentos são para os moradores da zona urbana, sempre das 8h às 13h. Outra medida adotada pela secretaria foi o aumento do número de fichas de atendimento, passando inicialmente de 15 para 30, e hoje são disponibilizadas 40 fichas diárias.

Para a secretária de Ação Social Teófila Valença, não há mais necessidade das pessoas que precisam desse documento madrugarem na porta da secretaria para obterem o atendimento. Ela lembra que os moradores da zona rural não precisam comparecer a secretaria para marcar o atendimento, bastando apenas que um amigo ou parente que more ou esteja na cidade, vá até a secretaria e faça o agendamento, informando o nome completo da pessoa que precisa do serviço.

“As pessoas não precisam mais madrugar na secretaria. Estamos tomando todas as providências para atender a demanda. Já mais que dobramos a quantidade de atendimentos, passando de 15 para 40 fichas”, disse a secretária, que lembrou: “também fui secretária de Ação Social em outras gestões do prefeito Arquimedes e isso nunca aconteceu. Infelizmente esse problema é mais um dos que herdamos da gestão anterior, mas que também já estamos solucionando”, disse Teófila.

No início da semana passada, um dos ex-integrantes do primeiro escalão na gestão do ex-prefeito, resolveu, sem sucesso, criar polêmica nas redes sociais, postando uma foto de pessoas na fila, insinuando que a nova gestão estava “desrespeitando” a população. O curioso é que o agora “defensor dos fracos e oprimidos”, demorou oito anos para perceber que a população sofria na madrugada, em filas “quilométricas”, na tentativa de garantir uma das 15 fichas disponíveis.

O que ele não informa é que, ao contrário da gestão em que fazia parte e não fez nada para solucionar o problema nos últimos oito anos, o novo governo não demorou nem 15 dias para detectar o problema e implantar meios para que seja solucionado.   

Nenhum comentário:

Postar um comentário